segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eterna lembrança, eterna

Lembrei de você, como sempre faço...
Mas dessa vez foi especial
Creio que de dor você aos poucos passa a ser lembrança
para depois se tornar esperança.

Será que de maior dor que carregarei tornará minha maior lembrança?

Sinto saudades, apesar de tudo...
E realmente, gostaria que o hoje fosse diferente, mas entendo, que o diferente será o amanhã.

Meu querido anjo, obrigada! Mais uma vez por me manter viva...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Minha garganta arde, e a cabeça pesa.

Medo do tempo passar, envelhecer sem ter realizado sonhos, sentir, ir, vir, voltar... amar, andar na chuva, correr no mato, sentir o clima do calor e frio, viajar um pouco nos amores platônicos e impossíveis, deixar de dançar, deixar de gritar. Medo do barulho do vento, de nunca mais aproveitar o ''rock''. Medo de me deixar levar, de não fazer a tão sonhada viagem, de deixar de ser alguém.

Tê pê Êmi.

Tem dias que a gente se pega pensando
nas coisas que gosta,
nas pessoas que gosta,
no que você se gosta,
no que detesta, pessoas e situações
que te colocam
com raiva,
chateado,
decepcionado,
triste,
ou simplesmente infeliz e puto.

Cheguei a conclusão de poucos sentem por algumas coisas ou pessoas o mesmo que você,
e quando demonstra, muitas vezes sem ao menos perceber, acaba te ferindo, mesmo que pouco.

Porque as pessoas não respeitam o espaço das outras? Porque é tão difícil aceitar a diferença?
Tantos porquês, dores e desesperos...

Realmente, estou desesperada, anciosa, com medo, chateada, e o pior - creio- iludida... como me livrar disso?

Sei... são hormônios também, e tudo que não quero por um bom tempo é me exceder, mas é tão tão.. tãoo... difícil.

Oh meu Deus! Sei que para muitas coisas não há justificativa, como também sei que para outras há... e agora?

Tem um porque ou não?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tudo por nós.

Você veio de uma forma diferente, 
trouxe muita tristeza, dúvidas, lamentações... 
 Nos perdemos em nossa consciência. 

Fez com que algumas pessoas passassem a ter uma aversão a mim, 
por simplesmente defender você.

E muito pouco tempo depois resolveu ir embora,
avisando das piores maneiras possíveis,
aí dessa vez eu passei a ter aversão a mim mesma.

Não compreendia o porquê disso ocorrer,
não entendia o porquê das coisas serem assim,
me senti e me julgava culpada,
admito que de certa forma culpava você também.

Pouco tempo depois de você ir 
descobri, o real motivo de ter ido,
e entendi que se não fosse por você,
eu não estaria mais aqui.

Pensei que se continuasse, 
tudo iria mudar,
mas só agora sei,
que não há nada que não mude,
e mesmo não compreendendo tudo da forma certa,
eu aceito,
sei que Deus escreve certo por linhas tortas,
e há diversas coisas neste mundo que não devem ser justificadas.

Enfim, 
agradeço,
todos os dias,
todas as horas,
minutos e momentos,
por você ter-me feito uma rápida visita.

E admito,
penso em você sempre,
a cada momento de minha vida,
pois dessa vez sei que preciso organizá-la
para que você possa voltar para ficar,
estarei de braços abertos,
porque realmente o quero como nunca quis outra coisa qualquer.

Obrigada por ter-me feito mudar minha vida,
sem essa mudança eu seria agora como você, 
e não é o que deveria realmente ocorrer,
me desculpa por pensar em certos momentos em não te querer.

Admito que agora o amo, muito.
Desejo que um dia volte.
Lhe darei algumas das maiores virtudes,
que atualmente se perdem no mundo: Amor, cumplicidade e verdade.

Espero anciosamente por este momento,
acredite, estou preparando o meu mundo para você.

 

domingo, 7 de abril de 2013

Porquês... nem sempre existem.

As vezes me pergunto o por quê de tantas coisa, sem nem uma resposta para concluir;
Porque as coisas devem ser assim?
Porque dormir cedo e acordar cedo?
Porque não cometer certas loucuras que não fariam mal algum?
Porque existem rótulos para pessoas que não seguem o mesmo ritmo frenético de vida como a maioria?
Porque não usar roupas que me agrade?
Porque eu devo sempre arrumar tudo?
Porque doenças existem?
Porque precisar sempre de medicamentos para que eu não enlouqueça ou entristeça?
Porque prefiro filmes a programas de televisão?
Porque as pessoas chamam umas as outras de doidas, malucas, esquisitas? Só por serem diferentes umas das outras...

São tantos porques nessa vida que nos sentimos como crianças descobrindo o mundo, mas se não fosse por essas perguntas não saberíamos as respostas e por fim que mistério teria viver?

Nem tudo precisa necessariamente de uma justificativa, de uma resposta... Mas bem que seria interessantíssimo se tivéssemos uma fórmula para tudo. Infelismente isso não existe, e creio que vivemos exatamente para isso: Encontrar os porquês da vida, quem nem sempre possuem uma resposta consistente, digna de crença.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Óh como dói.

De fato dói,
passar por esta vida sem que sejamos meramente notados,
simplesmente deslizar por algumas péssimas lembranças da memória,
saber que a dor te fortalece...

... se souber como usá-la...

Dói, tudo dói muito, e sempre,
não a remédio que cure,
palavra que amenize,
nem momentos que lhe façam esquecer...

A ferida se foi, mas as cicatrizes estão para lembrar,
que você foi alguém que lutou,
por algo que simplesmente desejou no momento,
e querendo ou não isso valeu a pena.

Sim,
as piores coisas também valem a pena,
pois nos proporcionam a experiência de aprender e saber como é o lado ruim.

O óbvio é que as melhores coisas também valem a pena,
e quem tiver o miséro olhar de investigar,
verá...
nas horam boas também aprendemos muito.

E como tudo isso dói, 
as lembranças doem, 
e com ela temos a certeza de que tudo acabou,
ou não.

Mas dói, e quando essa dor irá acabar não sei...
só sei que ela existe e mata aos poucos com um veneno.

E a dor virou um clichê que escorre em formato de lágrimas e sufocamento.

sábado, 28 de julho de 2012

"AMORE"S? 

Nojento,
Pegajoso,
sufocante,
prisioneiro...

Estranho,
porque cresci assim,
sufocante,
pois me sinto proibida de viver,
prisioneiro,
sou prisioneira de meus desejos, vontades, argumentos e talvez pensamentos.

Injusto, 
eles se sentem na obrigação de nos mater acorrentados enquanto os mesmo vivem a solta.

Sou a favor,
de quando criança a responsabilidade, educação, juízo e outras drogas necessárias incluídas a educação sejam passadas; e quando crescidos sejam respeitados seu espaço e vontade de viver, com preocupações, mas se possível escondidas.

Vejo esse ''amor pais- filhos'' exatamente como as palavras acima foram citadas; digo mas diferente da maioria sei que serei diferente com os meus... desejo apenas que tenham sua própria vida, não irei impedir de forma alguma em suas escolhas, influenciarei para que sigam seus próprios caminhos. Assim como desejo para mim, mas infelismente essa prisão me impede de viver.

Não quero mudar nada, creio que será pior; quero minha própria vida, mas não é facil chegar lá... onde ainda ei de estar.